#21 Tudo o que eu quero fazer é ilegal
Mistérios que não saem da minha cabeça - meus vícios atuais e minha recente obsessão pela banda hanabie
Causos que me deixam xereca das ideia
Eu já falei mil vezes aqui que tenho um impulso mórbido de saber o máximo que posso sobre qualquer tema que me desperte interesse. Você pode achar que isso é algo bom. Não é. É uma maldição. Você acha que eu sei como ficar milionária antes dos trinta? Não. Mas eu sei um monte de coisas sobre o Império Mongol. Isso seria ótimo se eu fosse historiadora, ou professora, mas adivinha? Eu passo o dia atrás de planilhas e gráficos. O que Gengis Khan tem a ver com o meu Trello e com o dashboard de dados comerciais que fiz no Looker Studio? Porra nenhuma.
Às vezes, queria ser uma mosca de fruta e viver no máximo só mais 30 dias, mas em outras, gostaria de ser uma vampira, e poder aprender e desvendar tudo o que tem no mundo por toda a eternidade. Tudo é tão interessante! Viver poderia ser uma festa se eu pudesse explorar minha criatividade sem parar. Não acredito que estou aqui pegando a linha azul do metrô, quando poderia passar horas lendo sobre problemas estruturais e injustiças no Brasil ou a crise de opioides nos Estados Unidos. Que inferno de vida caralhenta.
Bom, falando sobre alguns temas que já me consumiram por um bom tempo, vou tentar resumir ao máximo alguns casos e mistérios que são o meu império romano. Não escolhi casos pesados demais pra não traumatizar ninguém e nem correr o risco de levar um processinho. Tenho receituários de psicotrópicos, um pacote de neuroavaliação e um kit de cabelo da Wella pra pagar, então vamos com calma.
Ah, e deixei um vídeo que gosto muito para cada tema, porque gosto de trazer cada assunto com o máximo de respeito possível, ainda mais quando são temas delicados ou que não fazem parte da minha cultura. Portanto, espero que curtam, assistam aos vídeos (e leiam os comentários, que são muito interessantes), e caso eu tenha deixado alguma desinformação ou passado algum limite, me avise! Eu não ligo de estar errada.
Montes Apalache:
Eu sou OBCECADA por relatos de quem vive nos Montes Apalache. Gosto tanto, que meu sonho é alugar um Airbnb lá e tentar ficar pelo menos umas três noites para ver se algo babadeiro acontece. Tem assombração, tem criaturas inexplicáveis, mais gente que se perde lá do que você imagina, e tem o Mothman! Não sei se você é o tipo de psicopata que gosta de fazer trilha, mas se eu não me aventuraria nem no interior de São Paulo, quem dirá em um lugar tão milenar quanto esse? Foda-se os fenômenos sobrenaturais, morrer sozinha, no frio e no escuro, é possivelmente uma das piores mortes que alguém pode ter. Todo respeito por quem mora lá, mas tô bem de boa longe de qualquer matagal à vista.
Aquelas meninas que sumiram no Panamá
Meio que todo mundo já ouviu essa história, né? Mas eu NÃO CONSIGO PARAR DE PENSAR NELA. Que fotos eram aquelas na câmera da Kris Kremers? Porque elas não receberam ajuda numa trilha que todo mundo fazia e voltava numa boa? O que será que se passava na cabeça delas naquele momento? Eu genuinamente tenho muito medo de me perder e fenômenos naturais me assustam tanto quanto ações humanas. Vivemos em um mundo caótico, a natureza não é perfeita, e eu não acredito que temos algo no céu a nosso favor. Não gosto de ser a agente de desesperança pra ninguém, mas não consigo olhar para um caso desses e pensar que algo pode nos salvar do mundo em que vivemos.
Skinwalkers
Você, brasileiro, provavelmente já ouviu alguém te falar o seguinte: “se estiver sozinho e ouvir alguém chamando o seu nome, não responda”. Agora imagina estar dentro de casa, você ouve seu nome e, ao olhar, vê seu cachorro te encarando com olhos MUITO humanos. Esses são os skinwalkers, uma lenda dos EUA, mas que me faz morrer de medo aqui em Guarulhos - SP. Não é só que eles se disfarçam de animais – o verdadeiro terror é que não se pode falar sobre isso, portanto, nós (que não fazemos parte da comunidade navajo) não sabemos tudo sobre eles. Não saber tudo sobre algo me apavora. Enfim, se você ouvir uma voz familiar chamando lá do fundo do seu quintal, sabe o que é? Eu não faço ideia, mas aposto que você, um BUNDÃO, faria o mesmo que eu: se enfiaria debaixo do cobertor. Porque quem não fugiria de algo que, em algum momento, foi um humano?
Caso Didja Cardoso
Esse aqui me rendeu horas e mais horas ouvindo pareceres sobre o caso. Tudo nele me fascina, principalmente porque é um dos meus maiores tópicos de interesse: seitas. O caso ainda está se desenrolando na justiça, então o melhor é não especular demais ou sair apontando dedos, hihihi. Mas saibam que eu tenho opiniões. Opiniões fortes sobre alguns dos envolvidos. Vou evitar levantar muitos questionamentos sobre esse caso, mas no vídeo acima, a dona do canal Ler até Amanhecer trata o caso com muita responsabilidade, recomendo muito!
Eugenia Cooney
Caso você seja cronicamente online, como eu, provavelmente você já se deparou com essa streamer de aparência esquelética em algum momento da sua vida. Essa garota é um mistério pra mim. Dizem as más línguas que ela é a cash cow da família dela, e que eles apoiam o transtorno alimentar da Eugenia porque sabem que é isso que chama atenção para o canal dela. Há algum tempo, ela até tentou se reabilitar, o que foi até documentado pelo youtuber Shane Dawson, mas não durou muito até ela recair. É um caso triste, mas que me levanta muitas questões. Como ela consegue viver nesse estado em que ela se encontra? Como o cabelo dela não caiu inteiro? Ela realmente passa mais de 8 horas em streaming sem levantar para ir ao banheiro ou beber água? São tantas questões. Te convido a entrar nesse rabbit hole comigo.
O caso do Urso de Sankebetsu
Pense nisso: em seis dias, um urso saiu do mato no Japão, matou sete pessoas e deixou três feridas. E a galera que morava lá estava em pânico total. Não obstante, o urso invadiu a casa da família Ōta e matou um bebê e a dona de casa. O mais louco? O urso tinha um comportamento totalmente anormal para um bicho: além de não demonstrar medo dos seres humanos, ele ARMAZENOU o corpo da mulher morta na neve, tipo um depósito, para preservar o cadáver. Que mente doentia. Esse ataque é até hoje o pior de toda a história japonesa, e como se não bastasse o trauma, a vila virou uma cidade fantasma por décadas. E claro, o evento gerou santuários em homenagem às vítimas e mais um monte de obras literárias e cinematográficas.
Meus vícios atuais
1 - Topokki instantâneo agridoce
2 - Cleasing Oil da Hada Labo
3 - Tapas e Beijos
4 - Coup
5 - Edits de funk
Obsessão da semana
Eu amo metal, amo música japonesa e sou completamente apaixonada por mulheres fofinhas. Então, a banda Hanabie basicamente entregou tudo que eu precisava. Semana passada, fui de Uber pra minha consulta com a psiquiatra, e no caminho de ida e volta ouvi só Hanabie, que eu tinha acabado de descobrir.
Estou obcecada, e estou especialmente feliz em saber que elas ainda estão na ativa, porque só quem é fã de rock ou estilos parecidos sabe como é doloroso encontrar uma banda babadeira e descobrir que ela já acabou, ou que não lança nada novo desde 2005. Mas Hanabie está vivíssima e, ao que tudo indica, com um álbum novo a caminho. Eu amo o fato de que, entrando no site delas, você pode encontrar informações sobre cada integrante no estilo das idols de K-pop, com detalhes como altura, personalidade, posição no grupo e por aí vai.
Bom, fiquem com a minha música favorita da banda, espero que gostem tanto quanto eu!
Não se esqueça que agora estamos nas redes sociais!
Edições anteriores ౨♡︎ৎ
É isso, um beijo da Anitta!